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... Constitucional: Diógenes da Cunha Lima declara apoio à Felipe Cortez
Diógenes da Cunha Lima - Presidente da ANRL
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Isabel_Gondim

Almino Afonso
Segundo Wanderley

JOSÉ DA PENHA


Obra de Tonheca Dantas em CD e partituras digitalizadas






Diógenes da Cunha Lima, Nílson Patriota e Pedro Vicente: leitura do ...

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Com o presidente da ANL, Diógenes da Cunha Lima

Escrito por Carlos Gomes às 07h52




Elder Heronildes da Silva




Nestor dos Santos Lima



Vicente Serejo



BENEDITO VASCONCELOS MENDES - aniversariante do dia
04 - AMÉRICO DE OLIVEIRA COSTA



José Augusto Delgado


itamar da souza é natrual de são josé de campestre rn professor ...







CARLOS GOMES É O NOVO IMORTAL DA ACADEMIA DE LETRAS DO RN

Carlos Gomes toma posse como imortal

* Honório de Medeiros

Na cadeira cujo patrono foi o imenso Tonheca Dantas, tomou posse na Academia  Norte Riograndense de Letras o escritor Carlos Roberto de Miranda Gomes, filho do saudoso e respeitado Desembargador José Gomes da Costa.

Escritor, Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Universidade Potiguar, Auditor do Tribunal de Contas do Estado, Controlador Geral do Estado, Presidente da Ordem dos Advogados do Rio Grande do Norte, a folha de serviços de Carlos Gomes à Sociedade é longa e impecável.

Acima de tudo um homem honrado, como poucos os há, hoje. Uma vida irretocável, a servir de exemplo a quem o conhece e teve a satisfação de com ele conviver. 

Fui um deles. Aluno, estagiário, colega, guardo em minha memória sua corajosa participação em um momento complicado, quando tive minha vida ameaçada, eu e a juíza de Pau dos Ferros, há muitos anos atrás. Na época Carlos Gomes era Presidente da OAB/RN e sua conduta foi exemplar, tanto no apoio quanto na solidariedade.

A nós, Assessores Jurídicos do Estado, colocou debaixo de sua proteção e não permitiu, também em momento delicado, na condição de Consultor Geral do Estado, o aviltamento de nossa categoria.
Creio firmemente que a Academia ganhou muito com a convivência de Carlos Gomes. Principalmente estatura.

Eu me sinto representado por Carlos Gomes na Academia Norte Riograndense de Letras.

domingo, 14 de junho de 2015


MINHA POSSE NA ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LETRAS

No Eclesiastes: 3.1. temos que: “Tudo neste mundo tem o seu tempo; cada coisa tem a sua ocasião”.  O texto do Livro Santo nos permite fazer acréscimos ao encontro de sua teleologia. Por isso podemos acrescentar que há tempo para pedir e tempo para agradecer. Esta é a ocasião de demonstrar gratidão.

Obrigado aos Acadêmicos e Acadêmicas que compareceram ao evento; aos queridos confrades da ACADEMIA DE LETRAS JURÍDICAS DO RN; ACADEMIA MACAIBENSE DE LETRAS, ACADEMIA CEARAMIRINENSE DE LETRAS E ARTES "PEDRO SIMÕES NETO"; ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL; INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RN; UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES DO RN; MAGNÍFICA REITORA DA UFRN, PROF. ÂNGELA MARIA PAIVA CRUZ; COMISSÃO NACIONAL DE FOLCLORE; INSTITUTO NORTE-RIOGRANDENSE DE GENEALOGIA; ROTARY CLUBE NATAL-SUL; CONFRARIA DOS AMIGOS DOS SEBOS E LIVRARIAS; FAMILIARES DOS HOMENAGEADOS: TONHECA DANTAS, OSWALDO DE SOUZA E PERY LAMARTINE; MEUS FAMILIARES, EM PARTICULAR O PATRIARCA MOACYR GOMES DA COSTA; COLEGAS PROFESSORES E ESTUDANTES; INTEGRANTES DA COMISSÃO DA VERDADE DA URFN: PROF. IVIS BEZERRA; ESTUDANTE JUAN DE ASSIS ALMEIDA E SECRETÁRIA KADMA MAIA; AMIGOS E AMIGAS.
Meus agradecimentos, também, ao Coronel-PM Ângelo Dantas, que liberou a Banda de Música da gloriosa Polícia Militar, que abrilhantou a solenidade. Igualmente ao músico Humberto Dantas e aos servidores da Academia. Uma palavra especial para o cuidado e precisão da querida colega, Secretária da Academia, Acadêmica Leide Câmara.
AGRADEÇO ÀS PESSOAS QUE ENVIARAM MENSAGENS, justificando a ausência em virtude de estarem fora do País, do Estado ou de Natal ou em razão de doença, através de telefonemas, internet, cartões, ofícios e telegramas, todos devidamente registrados. E proclamo a minha intenção de tudo fazer pelo engrandecimento da Excelsa Academia que me recebeu com tanto carinho.

sábado, 13 de junho de 2015


POSSE NA ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LETRAS na Cadeira nº 33 que tem como Patrono TONHECA DANTAS, O MAESTRO DOS SERTÕES



Na noite de ontem a sociedade potiguar prestigiou a posse do novo Acadêmico CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES,  na cadeira nº 33, cujo Patrono é o Maestro TONHECA DANTAS.
O evento contou com a representação dos Membros da ANRL e das Academias Macaibense de Letras, de Letras Jurídicas ALEJURN, da Academia Cearamirinense de Letra e Artes "Pedro Simões Neto", do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, da União Brasileira de Escritores-RN, do Instituto Norte-Riograndense de Genealogia, da Ordem dos Advogados do Brasil, da Comissão Nacional de Folclore e da Reitora Ângela Maria Paiva Cruz, da UFRN.
A Comissão de recepção, constituída dos Acadêmicos Valério Mesquita, Sonia Faustino e Paulo Macedo introduziu no recinto o novo Acadêmico, com a execução da Valsa Royal Cinema pela Banda de Música da Polícia Militar do Estado.
O orador oficial da ANRL foi o escritor Manoel Onofre de Souza Júnior.
O discurso do novo Acadêmico abordou o perfil do Patrono TONHECA DANTAS e dos anteriores ocupantes da cadeira, escritores OSWALDO DE SOUZA e PERY LAMARTINE.
A solenidade foi impecavelmente presidida pelo Acadêmico Diógenes da Cunha Lima e registrada pela Secretária Leide Câmara. 
Grande público, bela solenidade, recepção irreparável, ao som do músico Humberto Dantas.

REPRODUZIMOS INTERPRETAÇÕES DA MÚSICA "ROYAL CINEMA"


Royal Cinema


Versos de Joaquim Bezerra Júnior





Anjo do céu, flor de minh’alma 
Por que me deixas no deserto, amor?
Vivo sofrendo entre ruínas
Entregue ao dissabor
De tua ausência atroz eu fico a soluçar.
Ai! do pranto que derramo
Jamais teu pobre gaturamo vai
Gemer, oh astro do meu sonho
Como outrora em ternos carmes
Decantava estrema a trescalar do olor
Deste amor.
Ai! sorrindo me dizias,
Oh meu astro de poesias
Só a morte roubará
Nosso amor, nosso amor.
Que será!
Mas o tempo foi bastante
Pra teu amor inconstante,
Entre urzes do martírio
Me deixar, me deixar.
Oh!
Me deixas entregue aos dissabores
E vais em busca de outro amor,
Levando a alma cheia de esplendores
Que dera com loucura ao teu pobre cantor.
Lamentando a tua ausência eterna
Esta alma devaneia
Como um astro salutar e atroz
E a minha voz é um funeral de horror
Meu amor, do pobre trovador...


(Saraiva, Gumercindo, TROVADORES POTIGUARES,

1962.)





sexta-feira, 12 de junho de 2015


MINHA POSSE HOJE NA CADEIRA DE TONHECA DANTAS

Tonheca Dantas (1870 –1940)
144 ANOS DO MAESTRO DOS SERTÕES
CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES, escritor

Nesta semana o Estado do Rio Grande do Norte estará comemorando o 144º de nascimento do extraordinário músico de Carnaúba dos Dantas TONHECA DANTAS, na realidade, Antônio Pedro Dantas, nascido no dia 13 de junho de 1871 no sítio Carnaúba de Baixo (Carnaúba dos Dantas-RN), cidade demarcada pelos Portugueses em 11 de abril de 1613, 5º filho do segundo matrimônio do viúvo Tenente-Coronel da Guarda Nacional João José Dantas, com a escrava alforriada Vicência Maria do Espírito Santo, celebrado em 1º de fevereiro de 1871, de um total de oito: Pedro Carlos de Maria, José Venâncio de Maria, João Pedro Dantas, Manoel Nicolau Dantas, Antônio Pedro Dantas, Francisca Urçulina da Conceição, Maria Clara do Monte-Falco e Luís Felipe Dantas. 
Pelos grandes feitos e pela notabilidade alcançada em sua vida, mereceu a eleição para Patrono da Cadeira nº 33 da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, cujos primeiros ocupantes foram, respectivamente, Owaldo de Souza, também maestro e Hypérides Lamartine (Pery), aeronauta, escritor e poeta. Agora foi eleito para a referida cadeira o escritor Carlos Roberto de Miranda Gomes, que tomará posse HOJE, dia 12, que iniciou a sua vida também como artista de rádio, participando da radiofonia potiguar (Rádio Poti e Sociedade Artística Estudantil.
A cidade-berço de Tonheca estava fincada no coração do Seridó, no semi-árido subtropical, região de caatinga onde habitaram os indígenas das tribos Janduís, Canindés e Pegas. Apesar da paisagem sofrida da geografia sertaneja, cercania do riacho de Carnaúbas, as crianças sobreviviam livres, com pouca coisa a fazer, sobrando tempo para despertar a atenção para a música. Tonheca foi atraído pelos seus irmãos mais velhos, participando da banda da sua cidade, sob o comando de José Venâncio de Maria, costume que vem sendo conservado ao longo do tempo. Era instrumentrista de excelência com habilidades como flautista, trompetista, saxofonista, violonista, clarinetista.
A sua vida está retratada para a posteridade através do escritor Cláudio Galvão que escreveu “A desfolhar Saudades”, esgototando a sua biografia.
Teve experências marcantes na cidade de Belém do Pará onde pertenceu à Banda de Música do Corpo de Bombeiros; passagens por cidades da Paraíba, como João Pessoa, Campina Grande, Alagoa Grande e Alagoa Nova e em vários município do Estado do Rio Grande do Norte.
Por três vezes serviu na Corporação da Polícia Militar deste Estado, onde terminou os seus dias em 07 de fevereiro de 1940.
Foi professor de música, compositor de mais de 1.000 peças, entre as quais a imortalizada valsa Royal Cinema, gravada por orquestras sinfônicas, filarmônias e bandas de todo o país e de além mar, com destaque especial para a Valsa Royal Cinema, que ressoou pelas ondas da Rádio BBC de Londres, durante a Segunda Guerra Mundial, até certo tempo executada como sendo de “autor desconhecido”, dentre outras composições de vários gêneros como valsas, dobrados, hinos, polcas, maxixes, mazurcas, sambas, choros, xotes e marchas.
Nunca deixou de ser reverenciado, tendo o seu nome colocado em rua desta Capital e criada uma sala especial no Teatro Alberto Maranhão, outra no Quartel da Polícia Militar do Estado, além de tornar-se Patrono da Cadeira 33 da Academia Maior do Estado a partir da reforma estatutária de abril de 1967.

O ex-prefeito de Natal, Djalma Maranhão, cujo centenário de nascimento acontece neste ano, costumava chamar Tonheca Dantas de Strauss Papa-Jerimum. 

quinta-feira, 11 de junho de 2015


Tonheca Dantas
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Tonheca Dantas.
Antônio Pedro Dantas (1871-1940), era filho de João José Dantas e da escrava alforriada Vicência Maria do Espírito Santo, natural deCarnaúba dos Dantas, Rio Grande do Norte, Brasil. Tonheca Dantas, como era conhecido, foi músico, compositor e maestro, sendo autor de uma obra de mais de mil peças musicais.
Despertou o gosto pela música desde criança, aprendendo com os irmãos em uma banda de música da sua cidade. Jamais teve formação superior como músico, era autodidata. Em 1898 foi contratado como maestro da Banda de Música da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, função que exerceu por três anos. Em 1903, mudou-se para Belém do Pará, sendo contratado como regente da Banda de Música do Corpo de Bombeiros. Em 1910, foi para a Paraíba onde regeu as bandas de música das cidades de Alagoa Grande e Alagoa Nova. Retornou definitivamente em 1911 para Natal, onde passou a integrar a Banda de Música da Polícia Militar.
Foi compositor de uma vasta obra até hoje executada pelas bandas filarmônicas Brasil a fora e até mesmo no exterior, é de sua autoria a Valsa Royal Cinema, que compôs para um cinema da cidade de Natal, pertencente a um amigo. Esta valsa foi tocada exaustivamente pela Rádio BBC de Londres, durante a Segunda Guerra Mundial, infelizmente executada como sendo de “autor desconhecido”.
Suas composições eram principalmente valsas, mas também dobrados, maxixes, hinos, xotes, polcas, marchas e outros gêneros musicais orquestrados. São obras famosas também a Valsa Delírio, a suíte Melodia do Bosque, Valsa A Desfolhar Saudades, a marcha solene Republicana e o dobrado Tenente José Paulino.

O ex-prefeito de Natal na década de 60, Djalma Maranhão, costumava chamar Tonheca Dantas de Strauss Papa-Jerimum. O governo do Estado do Rio Grande do Norte prestou-lhe uma homenagem com a inauguração da Sala Tonheca Dantas, no Teatro Alberto Maranhão. Cláudio Galvão, em sua biografia sobre o maestro conta esse episódio ocorrido no teste para maestro da Banda de Música da PMRN, em 1898: Em seguida foi a vez de Tonheca Dantas. O comandante lhe entregou uma partitura diferente da primeira e perguntou ao candidato qual o instrumento que iria escolher. ‘Qualquer um…’ respondeu. ‘O Sr. Diga qual o que quer’. Os membros da comissão se entreolharam, surpresos com a audácia daquele sertanejo moreno e franzino e resolveram por a prova seus conhecimentos mandando que fosse tocando a peça nos diversos instrumentos da banda.

quarta-feira, 10 de junho de 2015




AD IMORTALITATEM

Ciro José Tavares.

Lamento não estar em Natal para assistir, neste dia 12 de junho, a posse de Carlos Roberto de Miranda Gomes na Academia Norte Rio-Grandense de Letras.


Carlos é um dos meus mais antigos amigos. Fomos colegas no Colégio Americano Batista, no Barro Vermelho, Natal Também Terezinha, hoje sua esposa.  Lembro-me que vinha ao colégio num transporte que me apanhava na Avenida Deodoro, em frente ao Cinema Rio Grande. O médico Costa Neto, que hoje passeia nas rotas estelares, e Edgar Ramalho Dantas faziam parte do grupo transportado.

Depois seguimos trajetórias diferentes, mas eu sempre sabia dos seus sucessos, principalmente, na área da música. Cantava bem, com um repertório de boa qualidade. Nos programas de auditório foi presença constante e destacada. Outro que sempre aparecia no panorama musical era o advogado e amigo Odúlio Botelho Medeiros. A época do Rádio provoca-me enorme saudade. Ótima programação e muita gente boa atuando nas cabines radiofônicas e nos microfones, o inesquecível Genar Wanderley e Luís Cordeiro entre tantos.

Nós vamos crescendo e inexplicável distância vai sem querer nos afastando. A distância é ainda maior se nos tonamos andarilhos. Comigo e Carlos certamente isto aconteceu. Estive fora da cidade muito tempo, sabíamos muito pouco dos nossos dias.

Formado em Direito, Carlos tornou-se um brilhante profissional e foi exemplar presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Rio Grande do Norte. É uma unanimidade entre seus colegas. Se tiver adversários não será sua culpa. Pessoas como ele, sérias, competentes, inteligentes, dedicadas às atividades que exercem, quase sempre incomodam àquelas que se colocam num polo contrário, morrem de inveja e de  ambição.

Nas letras, é precioso estilista, escreve com clareza e objetivamente. Ao ser acolhido na Academia Norte Rio Grandense de Letras, recebe sua tríplice coroa acadêmica, pois já é membro da Macaibense de Letras e da ALEJURN.

A ANRL ficará ainda mais engrandecida com a presença de Carlos. Ocupará a cadeira cujo patrono é Tonheca Dantas, um músico, corroborando o ensinamento de que nada acontece por acaso, mas está predeterminado. O ocupante anterior era Hypérides Lamartine, outra figura digna de registro e de quem sentimos falta. Bom cristão Carlos que caminha a passos largos para a imortalidade perdoará a ausência do amigo mais uma vez distante.

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