domingo, 20 de novembro de 2016

CONVITE
MISSA de  7º
                   O Presidente da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras - ANRL,  convida V.Sa. e família, para Missa de  7º do Imortal JOSÉ DE ANCHIETA FERREIRA DA SILVA, cadeira Nº 3, falecido no dia 15/11/ 2016                      
Igreja de Santa Teresinha
Av. Rodrigues Alves, 793 - Tirol, Natal
Dia: 22/11/2016 (3ª feira)
19h

Diogenes da Cunha Lima

Presidente

terça-feira, 15 de novembro de 2016

SOLENIDADES DOS 80 ANOS DA ANRL



 

 14 DE NOVEMBRO DE 2016
INÍCIO DA SOLENIDADE

 HASTEAMENTO DAS BANDEIRAS DO BRASIL, ESTADO DO RN E DA ANRL, respectivamente pelos imortais DIOGENES DA CUNHA LIMA, IAPERI ARAÚJO E PAULO MACEDO
 
FLAGRANTES DA SOLENIDADE  E  APOSIÇÃO DE PLACA NO PAU BRASIL PLANTADO PELO IMORTAL ONOFRE LOPES
BANDA DE MÚSICA DA POLÍCIA MILITAR DO RN QUE ABRILHANTOU A SOLENIDADE
CELEBRANTES DA MISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS, ACADÊMICOS
MONSENHOR JOSÉ MÁRIO MEDEIROS E PADRE JOÃO MEDEIROS FILHO
FLAGRANTE DA MISSA

 
ACADÊMICOS EM FOTOGRAFIA OFICIAL
ABERTURA SOLENE PELO PRESIDENTE DIOGENES DA CUNHA LIMA E SECRETÁRIA LEIDE CÂMARA, COMPONDO A MESA, ORMUZ BARBALHO SIMONETTI, IAPERI ARAÚJO E DALIANA CASCUDO, ATENTOS AO ORADOR OFICIAL DA NOITE, O IMORTAL PAULO DE TARSO
ACADÊMICA DIVA CUNHA FALANDO EM NOME DAS MULHERES ACADÊMICAS

 SONIA FERNANDES FAUSTINO HOMENAGEIA O PRESIDENTE DA ANRL
ACADÊMICO IAPERI ARAÚJO NO MOMENTO EM QUE RECEBE OS PROTÓTIPOS DAS MEDALHAS QUE ARTISTICAMENTE CONCEBEU PARA OUTORGA A HOMENAGEADOS
 A FILHA DO IMORTAL MANOEL RODRIGUES DE MELO, HOMENAGEADO "IN MEMORIAM", QUANDO RECEBIA A MEDALHA "PALMAS ACADÊMICAS CÂMARA CASCUDO"


"PALMAS ACADÊMICAS CÂMARA CASCUDO"
DALIANA CASCUDO RECEBENDO AS PALMAS EM NOME DO LUDOVICUS INSTITUTO CÂMARA CASCUDO
 ORMUZ BARBALHO SIMONETTI NO INSTANTE EM QUE RECEBIA AS PALMAS ACADÊMICAS EM NOME DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RN


DIPLOMA CONFERIDO AO IHGRN
 TARCÍSIO GURGEL, HOMENAGEADO COM AS PALMAS ACADÊMICAS COMO INTELECTUAL DE DESTAQUE NO ESTADO DO RN

 O PREFEITO CARLOS EDUARDO ALVES ENTREGA A MEDALHA "JORNALISTA AGNELO ALVES" AO AGRACIADO TÁCITO COSTA - JORNALISMO IMPRESSO/BLOG
 O GENITOR DE ALAN SEVERIANO, RECEBE A COMENDA NA CATEGORIA DE JORNALISMO TELEVISIVO
 MARCOS AURÉLIO SÁ RECEBE A MEDALHA NA CATEGORIA JORNALISMO RADIOFÔNICO
 YUNO SILVA RECEBE A MEDALHA COMO JOVEM JORNALISTA
 THIAGO GONZAGA É RECONHECIDO COMO SÓCIO BENEMÉRITO DA ANRL. OUTRO HOMENAGEADO, DERIVALDO DOS SANTOS, NÃO CONSEGUIMOS REGISTRAR FOTO.
  ALFREDO RAMOS NEVES AGRACIADO COMO SÓCIO BENEMÉRITO, ATRAVÉS DE REPRESENTANTE
 POR ÚLTIMO O DOUTOR CARLOS ALEXANDRE CÂMARA RECEBE O SEU DIPLOMA DE SÓCIO BENEMÉRITO DA ANRL
 FOTO COM OS AGRACIADOS E HOMENAGEADOS

TARCÍSIO GURGEL FAZ O AGRADECIMENTO DAS HONRARIAS EM NOME DE TODOS OS AGRACIADOS.

EM SEGUIDA HOUVE UM BRINDE NO SALÃO TÉRREO.
__________________________
Crédito pelas fotografias:
1. O autor deste blog
2. Escritor Lívio Oliveira
3. Escritor Ormuz Simonetti

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

80 ANOS DA ANRL



sexta-feira, 11 de novembro de 2016

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DEZ ANOS SEM DOM NIVALDO
PADRE JOÃO MEDEIROS FILHO (pe.medeiros@hotmail.com)
Na próxima quinta-feira, dia 10 de novembro, estaremos rememorando dez anos de vida em plenitude de nosso saudoso arcebispo Dom Nivaldo Monte. Uma década sem suas palavras sábias, de puro afeto, revestidas de sincera ternura, ditas com meiguice e alegria, pronunciadas na maior singeleza, para não afugentar nenhum dos seus interlocutores. Era assim Dom Nivaldo: franzino, “xoxinho”, segundo a sua própria expressão, exíguo fisicamente, mas gigante na simplicidade e no amor. O nosso “Pequeno Príncipe”, não o de Exupéry, cuidando dos baobás, mas o de Natal, regando almas, adubando corações, semeando paz e esperança, sorrindo para todos com esplendor divino. Em 1963, São João XXIII o elegeu bispo da Igreja de Cristo.
Emaús ressente-se da falta de seu poeta, tem saudades do seu jardineiro, vive a solidão do entardecer, sem ouvi-lo chamar cada um de “Nêgo véio”. Sua erudição e ciência, sua espiritualidade tão elevada não o distanciaram dos seres humanos, mas o aproximaram dos mesmos para ungi-los com o divino. “O cristianismo tem o diferencial do perdão”, repetia-nos o Santo de Emaús, cada vez que alguém se mostrava intolerante com as fraquezas do próximo. “Por ser humano, cada um tem o direito de ter o seu pecado. Deus sabe disso”, alertava ele a quem destilava condenação.
“Tudo passa, no entardecer da vida, permanece apenas o amor”, costumava lembrar, quando percebia os ventos da vaidade de algum de seus padres. “O homem só é grande, quando se faz pequeno”, dizia-nos. Assim, imitará Cristo, que sendo Deus onipotente, fez-se homem e veio ao mundo na fragilidade de uma criança. Aliás, gostava de afirmar que “a infância é sílaba divina, manifestação de sua pureza”. Amava as crianças e com elas brincava, a tal ponto de também colecionar lancheiras de aniversários. Prezava a frase de Tagore: “Cada criança que vem ao mundo, traz uma mensagem, Deus não se arrependeu ainda de ter criado o homem”.
“Ah, nêgo véio, amo tanto estas terras! Elas são um manto divino que nos envolve e protege”. Para nosso inolvidável amigo, o solo é sagrado por ser dádiva de Deus. Não deverá jamais ser regado pelo sangue, mas pelo suor agradecido de quem trabalha, e sabe que dele brota o novo maná, que nos alimenta na caminhada da vida. De nosso pastor, podemos dizer como Teilhard de Chardin: “Aquele que amar apaixonadamente Cristo latente na força da terra, esta, maternalmente, erguê-lo-á em seus braços gigantes e o fará contemplar o rosto de Deus”.
Com fidelidade e perseverança Dom Nivaldo anunciou o Evangelho, edificou a Igreja. Era afável e misericordioso com os simples e necessitados. Condoía-se ao ver famintos e miseráveis, despossuídos de esperança e futuro, vítimas do egoísmo daqueles que ignoram Deus e seus ensinamentos. Como Bom Pastor, cuidou das ovelhas sofridas no corpo ou na alma, trabalhou e rezou contrito pelo bem dos seus diocesanos, queridos filhos espirituais. Viveu o profundo significado de ser sacerdote e bispo. Trazia permanentemente Cristo em seu coração. Assumiu o amor de Jesus, um encontrar-se no seu mistério, oferecendo seu corpo frágil, para estar no meio do seu povo, sentir as suas angústias e assumir até na doença o que o Senhor sofreu para dar a vida por nós. As palavras do ritual da ordenação episcopal foram vividas plenamente por Dom Nivaldo: “Vela, pois, por todo o rebanho dos fiéis em nome do Pai, de quem és imagem; em nome do Filho, cuja missão de mestre, sacerdote e pastor exerces; e em nome do Espírito Santo, que dá a vida à Igreja de Cristo e fortalece a nossa fraqueza”!
No silêncio do Mosteiro de Sant´Ana, onde a natureza reina placidamente como sorriso de Deus, repousa nosso inesquecível Dom Nivaldo. Os pássaros alçam seu voo realizando a dança da alegria, o cheiro das plantas e da terra espargindo no ar, velando a sepultura simples de um sábio e santo. O profeta Daniel, antecipando nossa ressurreição, escreveu: “Os que estiverem dormindo no pó da terra acordarão e os que educaram muitos para a bondade e a justiça brilharão para sempre como estrelas” (Dn 12, 3).

80 ANOS

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quinta-feira, 27 de outubro de 2016



DIA 27 MACAÍBA 139 ANOS

Valério Mesquita*

O ponto alto das comemorações dos 139 anos da emancipação política e administrativa de Macaíba continua sendo o bicentenário de nascimento do seu fundador Fabrício Gomes Pedroza, cujas cinzas foram trasladadas do Rio de Janeiro para a igreja matriz de Nossa Senhora da Conceição. O vinte e sete de outubro de 1877, pela lei nº 801, Macaíba – que antes se chamava Coité – desmembrou-se de São Gonçalo. Aí amplia-se o período de esplendor comercial do porto de Guarapes que irradiou energia econômica a todos os quadrantes. Monopolizou o sal para o sertão, incentivou a indústria açucareira do vale do Ceará-Mirim, financiou a produção adquirindo as safras das fazendas de algodão, cereais, couros e peles. Fundou a “Casa dos Guarapes” e do alto da colina comandou o seu mundo de transbordamentos, onde tudo era rumor, vida, agitação, atividade.
É nesse vácuo de duzentos anos que reside a minha perplexidade. Um silêncio dominado pelo abandono e a indiferença. Ninguém coloca em cena a coragem de contemplar restituído o universo oculto de Fabrício que fez brilhar o nome de Macaíba dentro e fora do Rio Grande do Norte, na segunda metade do século dezenove. Não bastam, apenas, reprisá-lo com lendas e narrativas, como tivesse sido um mundo de ficção. Melhor que a dispersão da palavra solta é ouvir o eco de suas paredes reerguidas, das vozes trazidas pelo vento das vidas que não se pulverizaram mas renasceram pelas mãos das novas gerações. Esse universo semidesaparecido, clamo por ele, aqui e agora, afirmando que a melhor imagem de um homem, após a morte, não são as cinzas, mas a obra que legou à posteridade, revivida e restaurada como reconfortante e fiel fotografia de sua história e vida.
Como guerreiro solitário, luto há mais de quinze anos pela restauração dos escombros do empório dos Guarapes. Como membro, àquela época, do Conselho Estadual de Cultura do Estado, consegui o tombamento. De imediato, no desempenho do mandato parlamentar obtive do governo a desapropriação da área adjacente. Batalhei, em alto e bom som, junto aos gestores públicos a elaboração do projeto arquitetônico, que, até hoje, dormita em armário sonolento da burocracia. Foi uma agitação, apenas, que não se moveu nem comoveu. Saí dos movimentos da superfície oficial, para as janelas da imprensa e outras vozes, em coro uníssono, oraram comigo pelas ruínas da mais reluzente história da economia do Rio Grande do Norte: os Guarapes. Todo esse conjunto de verdades fixas foi ilusão imaginar que a lucidez jamais se disfarçaria em surdez. Como enfrentei e venci no passado, partindo de perspectivas débeis e precárias, óbices quase intransponíveis para a restauração das ruínas do Solar do Ferreiro Torto e da Capela de Cunhaú, sinto que não perdi os laços entre a fragmentação do sonho e a fé incondicional no meu pragmatismo, de que tudo, até aqui, nada foi em vão.
Reproduzir a realidade, tal que se imagina que fosse, o burburinho comercial e empresarial daquele tempo de Fabrício, faz-nos refletir e aprender para ensinar aos jovens de hoje através de exemplos, imagens e ritmos, a saga de que vultos como o dele iniciaram uma figuração, nova, nítida e luminosa, pouco tempo depois, numa Macaíba que começava a nascer com Auta de Souza, Henrique Castriciano, Tavares de Lyra, Augusto Severo, Alberto Maranhão, João Chaves, Octacílio Alecrim e outros que construíram em modelos de vidas o prestigio da terra natal – que não se evapora, nem se desmancha. Essa realidade para mim é tensa e inquieta, porque cabe hoje revivê-la em todos nós. É imperioso que os nossos governantes tracem esboços para uma saída, uma superação, criando-se fendas e passagens, para juntos, todos, respirarmos o oxigênio da convivência com os nossos antepassados. Se todos nós pensarmos assim, com cada palavra significando labareda, lampejo, no centésimo trigésimo nono aniversário, derrubem, pois, os obstáculos que impedem as luzes da memória dos Guarapes refletirem sobre a posteridade. Se assim não agirmos tudo será cinzas.
Até hoje, o que foi feito: a) Projeto técnico de restauração está numa UTI da Fundação José Augusto; b) O Ministério do Turismo destinou quase hum milhão de reais para a largada; c) É preciso que esse projeto chegue em Brasília dentro do prazo além da contrapartida do Estado; d) Que nos Guarapes se erga o Museu do Comércio do Rio Grande do Norte. Viva o 27 de outubro!

(*) Escritor.

sábado, 8 de outubro de 2016

TRISTE PARTIDA




 

O Estado perdeu no dia de hoje uma das figuras mais queridas e mais honradas de sua história. CARLOS ERNANI ROSADO SOARES, médico cirurgião, salvou muitas vidas e fez renascer a esperança para muita gente, inclusive da classe indigente.
Professor fundador da nossa FACULDADE DE MEDICINA, dos mais estimados pelos alunos e pelos colegas, foi exemplo de humanista, pensador, escritor e filósofo.
Membro das Academias de Medicina, de Ciências do Rio Grande do Norte e da Norte-Rio-Grandense de Letras. Sócio Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.
Os seus colegas acadêmicos apresentam a Dona Madalena, Hermann e Lorena, o sentimento maior da comunidade cultural potiguar.
AGORA É SÓ RESPEITO E UMA PROFUNDA SAUDADE.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

                                                       

EM DIA COM A ACADEMIA Nº 22 DE 1-8-2016
Cuidando da Memória Acadêmica


Aniversariante do mês de Março:
Parabéns aos aniversariantes
                              Agosto

SÔNIA FAUSTINO - Cadeira 24
07/08
 BENEDITO VASCONCELOS -  Cadeira 38
31/08



Comunicamos o falecimento do Acadêmico
Francisco Fausto de Paula Medeiros
30 de julho de 2016


CADEIRA Nº 15





Eleito  14 de dezembro 2004   -       Posse 27 de abril de 2006

 


MEMÓRIA CADEIRA Nº 15

Patrono – Pedro Velho
Fundador – Sebastião Fernandes
 Sucessor 1 – Antônio Pinto
 Sucessor 2 -  Eloy de Souza
  Sucessor 3 - Umberto Peregrino  
 Sucessor 4 - Francisco Fausto, seu último ocupante.

 
Sucessor 4 - Francisco Fausto, seu último ocupante.

Areia Branca 13/5/1935 -  Natal 30/7/2016

Que a eternidade seja  um reencontro com seus entes queridos.

                           Diogenes da Cunha Lima
                                       Presidente


Resumo  40 cadeiras em  2016

POSSE
Marcelo Navarro – cadeira 39  ( 20 de janeiro)
Nelson Patriota – cadeira 8  (15 de abril)
Eulália Duarte Barros - cadeira 13  (13 de julho)
Cassiano Arruda – cadeira 4  (18 de julho)
Jarbas Martins –  cadeira 20  ( 21 de julho )
  
ELEIÇÃO CADEIRA 35



                  Woden Madruga - ELEITO - cadeira 35 (dia 19 DE JULHO)


Seja bem vindo Woden Madruga, a Casa é sua é Nossa.


                                           Acadêmica  Leide Câmara
                                                   Secretária Geral
Fone  9.9982.2438



CNPJ: 08.343.279/0001-18
Rua: Mipibu, 443 – Petrópolis – Natal/RN  CEP 59020-250  -  Telefone: 84- 3221.1143
http://www.anrl.com.br / E-mail: academianrl@gmail.com

domingo, 31 de julho de 2016

30 ANOS DE ENCANTAMENTO


O DIA 30 DE JULHO MARCOU A PASSAGEM DO 30º ANO DE ENCANTAMENTO DO GRANDE MESTRE LUÍS DA CÂMARA CASCUDO, figura ímpar da cultura potiguar e universal.
Seus feitos são incontáveis, como empreendedor da criação da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, da Ordem dos Advogados do Brasil e de várias outras instituições culturais.
Nasceu em Natal em 30 de dezembro de 1898  e faleceu em Natal em 30 de julho de 1986. Foi um historiador, pesquisador, antropólogoadvogado e jornalista brasileiro, que não arredou pé da sua cidade berço, mas sua inteligência transcendeu a sua terra e dedicou-se ao estudo da cultura brasileira. Foi professor fundador da Faculdade de Direito de Natal, hoje Curso de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), cujo Instituto de Antropologia leva seu nome.
Deixou uma extensa obra, das quais podemos enumerar o Dicionário do Folclore Brasileiro (1952) dentre muitos outros títulos: Alma patrícia (1921), obra de estreia, e Contos tradicionais do Brasil (1946). Estudioso do período das invasões holandesas, publicou Geografia do Brasil holandês (1956). Suas memórias, O tempo e eu (1971), foram editadas postumamente.
Cascudo quase chegou a ser demitido de sua posição como professor por estudar figuras folclóricas como o lobisomem.
Começou o trabalhou como jornalista aos 19 anos em "A Imprensa", de propriedade de seu pai, e depois passou pelo "A República" e o "Diário de Natal" - nos anos 1960 já havia publicado quase 2.000 textos.
Por ironia do destino, a reverência da ANRL foi feita em espírito pelo seu companheiro de lutas FRANCISCO FAUSTO, que ontem, também, encantou-se para a vida nesta dimensão terrestre e foi habitar junto às estrelas.

Conforme informações da Wikipédia, a enciclopédia livre:

Posições políticasCâmara Cascudo foi monarquista nas primeiras décadas do século XX e durante a década de 1930 combateu a crescente influência marxista no Brasil. Também combateu, em parte, sob a impressão causada pela assim chamada Intentona Comunista de 1935, quando Natal foi palco e sede da primeira tentativa de um governo fundado nas ideias marxistas da América Latina, Cascudo aderiu ao integralismo brasileiro e foi membro destacado e Chefe Regional da Ação Integralista Brasileira, o movimento nacionalista encabeçado por Plínio Salgado.

Desencantou-se rapidamente com o Integralismo, tal como outro famoso ex-integralista, Dom Hélder Câmara, e já durante a Segunda Guerra Mundial favoreceu os Aliados, demonstrando sua antipatia aos fascistas italianos e aos nazistas alemães. Fiel ao seu pensamento anticomunista, não se opôs ao Golpe Militar de 1964, mas protegeu e ajudou diversos potiguares perseguidos pelos militares.
Câmara Cascudo muito contribuiu para a cultura na gestão de Djalma Maranhão, prefeito de Natal.

Obra extensa:

O conjunto da obra de Luís da Câmara Cascudo é considerável em quantidade e qualidade. O autor escreveu 31 livros e 9 plaquetas sobre o folclore brasileiro, em um total de 8.533 páginas, o que o coloca entre os intelectuais brasileiros mais prolíficos, ao lado de nomes como Pontes de Miranda e Mário Ferreira dos Santos. A sua obra ganhou reconhecimento internacional.

Lista das obras

Abaixo, a relação de suas publicações, algumas das quais já reeditadas por outras editoras. Os títulos listados estão seguidos das publicações originais e suas respectivas editoras:
  • Alma Patrícia, critica literária – Atelier Typ. M. Vitorino, 1921
  • Histórias que o tempo leva – Ed. Monteiro Lobato, S. Paulo, (outubro 1923), 1924.
  • Joio – crítica e literatura – Of. Graph. d’A Imprensa, Natal (jun), 1924
  • Lopez do Paraguay – Typ. d’A República, 1927
  • Conde d’Eu – Ed. Nacional, 1933
  • O homem americano e seus temas – Imprensa Oficial, Natal, 1933
  • Viajando o sertão – Imprensa Oficial, Natal, 1934
  • Em memória de Stradelli – Livraria Clássica, Manaus, 1936
  • O Doutor Barata – Imprensa Oficial, Bahia, 1938
  • O Marquês de Olinda e seu Tempo – Ed. Nacional, S. Paulo, 1938
  • Governo do Rio Grande do Norte – Liv. Cosmopolita, Natal, 1939.
  • Vaqueiros e Cantadores – (Globo, 1939) – Ed. Itatiaia, S. Paulo, 1984.
  • Antologia do Folclore Brasileiro – Martins Editora, S. Paulo, 1944
  • Os melhores contos populares de Portugal – Dois Mundos, 1944
  • Lendas brasileiras – 1945
  • Contos tradicionais do Brasil – (Col. Joaquim Nabuco), 1946 - Ediouro
  • Geografia dos mitos brasileiros – Ed. José Olímpio, 1947. 2ª edição, Rio, 1976.
  • História da Cidade do Natal – Prefeitura Mun. do Natal, 1947
  • Os holandeses no Rio Grande do Norte – Depto. Educação, Natal, 1949
  • Anubis e outros ensaios – (Ed. O Cruzeiro, 1951), 2ª edição, Funarte/UFRN, 1983
  • Meleagro – Ed. Agir, 1951 – 2ª edição, Rio, 1978
  • Literatura oral no Brasil – Ed. José Olímpio, 1952 – 2ª edição, Rio, 1978
  • Cinco livros do povo – Ed. José Olímpio, 1953 – 2ª edição, ed. Univ. UFPb, 1979.
  • Em Sergipe del Rey – Movimento Cultural de Sergipe, 1953
  • Dicionário do Folclore Brasileiro – INL, Rio, 1954 – 3ª edição, 1972. 
  • História de um homem – (João Câmara) – Depto. de Imprensa, Natal, 1954
  • Antologia de Pedro Velho – Depto. de Imprensa, Natal, 1954
  • História do Rio Grande do Norte – MEC, 1955
  • Notas e documentos para a história de Mossoró – Coleção Mossoroense, 1955
  • Trinta "estórias" brasileiras – ed. Portucalense, 1955
  • Geografia do Brasil Holandês – Ed. José Olímpio, 1956
  • Tradições populares da pecuária nordestina –MA-IAA n.9, Rio, 1956
  • Jangada – MEC, 1957
  • Jangadeiros – Serviço de Informação Agrícola, 1957
  • Superstições e Costumes – Ed. Antunes & Cia, Rio, 1958
  • Canto de Muro – Ed. José Olímpio, (dez. 1957), 1959
  • Rede de dormir – MEC (1957), 1959 – 2ª edição, Funarte/UFRN, 1983
  • Ateneu Norte-Rio-Grandense – Imp. Oficial, Natal, 1961
  • Vida breve de Auta de Souza – Imp. Oficial, Recife, 1961
  • Dante Alighieri e a tradição popular no Brasil – PUC, Porto Alegre, 1963 – 2ª edição Fundação José Augusto (FJA), Natal, 1979
  • Dois ensaios de História – (Imp Oficial Natal, 1933 e 1934) Ed. Universitária, 1965
  • História da República do Rio Grande do Norte – Edições do Val, Rio, 1965
  • Made in África – Ed. Civilização Brasileira, 1965
  • Nosso amigo Castriciano – Imp. Universitária, Recife, 1965
  • Flor dos romances trágicos – Ed. Cátedra, Rio, 1966 – 2ª ed. Cátedra/FJA, 1982
  • Voz de Nessus – Depto. Cultural, UFPb, 1966
  • Folclore no Brasil – Fundo de Cultura, Rio, 1967 – 2ª edição, FJA, Natal;, 1980
  • História da alimentação no Brasil – Ed. Nacional (2 vol) fev. 1963), 1967, (col. Brasiliana 322 e 323) – 2ª ed. Itatitaia, 1983
  • Jerônimo Rosado (1861-1930) – ed. Pongetti, Rio, 1967

sexta-feira, 29 de julho de 2016



ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LETRAS – ANRL

Rua: Mipibu, 443 – Petrópolis – Natal/RN CEP 59020-250 - Telefone: 84- 3221.1143
E-mail: academianrl@gmail.com
www.anrl.com.br
Ad Lucem Versus – Rumo a Luz
1936-2016
Integrando as comemorações dos 80 anos da Academia
Norte-Rio-Grandense de Letras, homenagem ao Acadêmico MANOEL RODRIGUES DE MELO por ocasião dos 20
anos do seu falecimento em Natal- RN do dia 29/03/1996.
Palestra Vida e Obra de Manoel Rodrigues.
A palestra será proferida pelo escritor, jornalista e escritor,
Geraldo Queiroz, estudioso da vida e da obra do Imortal Manoel Rodrigues de Melo.

Participação:
Paulo Macedo
Jornalista, acadêmico e Vice- presidente da ANRL
Mediador Diva Cunha
Poeta, acadêmica, ocupante da cadeira Nº 30 que tem como fundador Manoel Rodrigues de Melo


Dia 2 agosto (terça-feira)
Local- Academia Norte-Rio-Grandense de Letras– térreo
17h
COMISSÃO ORGANIZADORA DOS 80 ANOS ANRL
Diógenes da Cunha Lima
Presidente da ANRL
Leide Câmara
Presidente da Comissão
Membros:
Paulo Macedo
Jurandir Navarro
Iaperi Araújo
Sônia Faustino
Carlos de Miranda Gomes